Felipe Castanhari enfrenta críticas por nova série na Netflix

Felipe Castanhari enfrenta críticas por nova série na Netflix. Foto: Reprodução/Instagram

Marcada para estrear no dia 04 de agosto, Mundo Mistério já começa com polêmicas na Netflix. O apresentador Felipe Castanhari enfrenta críticas no Twitter. Desde que anunciou o programa, na manhã desta quinta-feira (16), ele recebe comentários de haters por não ser um historiador. Afinal, o programa vai desbravar mistérios da história e grandes questionamentos da humanidade.

Pouco tempo depois de começar a ler os comentários, o Youtuber se posicionou. De acordo com ele, não existe razão para criticá-lo por ter uma série que fale a respeito de história, uma vez que ele não é graduado na área. O novo contratado da Netflix chamou os questionadores de “galera chatinha”.

“Uma galera chatinha aqui do twitter acha que só pode fazer conteúdo de ciência e história quem é da área. Pensamento egoísta que mostra que eles não tem nenhuma preocupação com a disseminação desse conteúdo para o grande público”, refletiu.

Esclarecimento…

Obviamente, o termo não agradou quem já estava desconfortável com Castanhari. Em seguida, então, ele justificou que, obviamente, existem outras pessoas na equipe da série. Nesse caso, profissionais preparados para checar e de fato produzir o conteúdo a ser apresentado pelo Youtuber.

“Estou há 9 anos no Youtube produzindo esse tipo de conteúdo mesmo não sendo historidor ou cientista. Entendam que eu sou um APRESENTADOR e DIRETOR que se uniu a especialistas para trazer esses temas de uma forma mais simples e didática para o grande público”, esclareceu.

Para colocar um ponto final na história, o YouTuber resolveu se comparar a outros apresentadores de séries com o mesmo formato. Então, ele lembrou de Beakman, que foi um sucesso dos anos 1980.

“O Beakman não era cientista e sim um ATOR interpretando um. O Marcelo Tas não era um professor quando fazia o Ra Tim Bum, ele interpretava um. Eles não tiraram o espaço de ninguém porque sempre existiam especialistas contratados por trás dessas produções É difícil de entender?”, finaliza.

Análise

Como jornalista e graduando em história, acredito que este seja um bom momento para falar em primeira pessoa por aqui. Existe uma diferença enorme entre produzir conteúdo audiovisual e fazer pesquisa histórica; são profissões diferentes que exigem métodos e demandas praticamente opostas.

Contudo, um ponto em comum: o gosto por contar o que já aconteceu. Ainda assim, historiador não tem formação técnica para escrever um roteiro ou entrar na frente de uma câmera e conversar com o público. Dizer que Felipe Castanha enfrenta críticas injustas parece defender um famoso, contudo, é olhar a situação de dois ângulos.

É claro que ele precisa de amparo técnico de historiadores para falar a respeito. Afinal, tem um público que, muito frequentemente, se baseia em seus vídeos para estudar diferentes temas históricos. O Nostalgia assumiu, nos últimos anos, papel significativo nas salas de aula. Aqui, fala o professor que ouve seus alunos falarem a respeito com frequência.

Sendo assim, é demasiado inocente, para não falar falta de caráter, imaginar que Castanhari faria uma série sozinho. Além dele, são necessários produtores, roteiristas, diretores, editores… Para não falar da equipe de pesquisa e todos que participam do processo de criação de uma série. Então, repito: Felipe Castanhari enfrenta críticas injustas por causa de sua nova série na Netflix. Voltamos a analisar o projeto depois de assistir.

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