
Depois de receber as acusações de abuso sexual, a Justiça de São Paulo nega Habeas Corpus a Felipe Prior. Desde que deixou o BBB, o arquiteto tomou conhecimento da investigação da Delegacia da Mulher, em que ele é suspeito pelo estupro de três colegas de faculdade entre 2014 e 2018.
Nesta terça-feira (14), a equipe de advogados publicou um comunicado à imprensa em que confirma a continuidade das investigações. Sendo assim, a denúncia segue sendo investigada, em desacordo com o pedido da defesa.
Obviamente, o ex-BBB pode ser preso por causa do assédio, mesmo com a diferença de tempo para a denúncia. No entanto, o pedido de Habeas Corpus ainda não tratava de uma soltura, mas buscava evitar a prisão do réu. Assim, a equipe de advogados enxergou inconsistência nas acusações, uma vez que as denúncias só apareceram durante a participação de Prior no reality da Globo.
Contudo, a juíza Carla Santos Balestreri não enxergou provas de que o arquiteto sofre injustiça, abuso de poder ou ameaça de violência. Consequentemente, a investigação segue normalmente, uma vez que não existe motivo para interrupção desta.

Entenda o caso
A Marie Claire publicou uma reportagem com o relato de mulheres contando situações de abuso sexual possivelmente praticadas pelo arquiteto. Por se tratar de uma acusação bastante séria, a publicação reúne documentos que embasam a violência contra as vítimas.
Tal preocupação é destacada pela advogada das vítimas, quem enxergou logo o descrédito que a sociedade daria para o discurso das mulheres. Baseado na falta de credibilidade das denúncias, os advogados de Prior pediram o Habeas Corpus. No entanto, ainda assim, a justiça de São Paulo nega Habeas Corpus a Felipe Prior, considerando as informações já inseridas no projeto.
Também foi esse fator que fez a Internet entrar em polvorosa. Como esperado, não só anônimos, como também várias famosas repercutiram a reportagem. Desde que deixou a casa, o arquiteto enfrenta a acusação e chegou a se manifestar sobre num vídeo publicado em suas redes sociais.