
Convidado do Encontro nesta segunda-feira (23), Marcelo Serrado comenta racismo em conversa com Fátima Bernardes. Seguindo o exemplo de outros artistas, o ator cedeu suas redes sociais para que o ex-BBB Rodrigo França pudesse discutir o tema. Afinal, muito se discute recentemente sobre a falta de espaço para pessoas pretas falarem (tanto no Instagram quanto na TV, no Cinema, nas novelas).
“É o mínimo que a gente pode fazer como sociedade. Para entender mesmo, para aprender, porque as vezes a gente fala uma frase, faz uma coisa sem saber… É importante a gente ouvir!”, declarou.
O intérprete de Crô na edição especial de Fina Estampa também foi só elogios a Rodrigo, que debate o assunto em postagens no perfil do artista. Afinal, Marcelo já conta 1,7 milhão de seguidores na plataforma.
“Eu acho que é fundamental o que ele (Rodrigo França) está fazendo, de pegar esse espaço da minha rede social e ensinar a gente. Nem que seja 1% que a gente ajude, tem que fazer. A gente precisa se ajudar enquanto sociedade!”, declara.
Na bio do perfil que era de Marcelo, e agora ambos compartilham no Instagram, o ex-BBB se apresenta: “Eu, Rodrigo França, cientista social e filósofo, convido vocês a refletir sobre a estrutura que é o racismo no Brasil!”.
Finalmente, Serrado ainda comenta a forma como a luta contra o racismo ganhou força no Brasil e no mundo nas últimas semanas. Nos Estados Unidos, pelo assassinato de George Floyd, asfixiado por um policial. Enquanto no Brasil, o expoente foi o assassinato de João Pedro, que estava dentro de casa.
“Está vindo um movimento muito bonito não só no Brasil como no mundo todo. É importante a gente poder combater essa coisa do racismo”, comemora.
Teatro Já!
Não é segredo para ninguém que os artistas estão passando por um sufoco no Brasil. Principalmente, os que vivem do teatro. Afinal, com os espaços fechados, é preciso rebolar para conseguir fazer renda com a profissão interditada.
Por isso, Serrado se juntou a um grupo de outros atores que resolveram fazer teatro online. Dessa forma, vão poder ‘botar a indústria do teatro’ para funcionar. Marcelo defende o
“O Teatro é uma roda que precisa girar. Não é só o ator que está parado. Tem o figurinista, o contrarregra. As pessoas precisam trabalhar. Então, a gente vai colocar essa roda pra girar!”, comemora.