Por que Faustão fez o transplante de coração tão rápido? Entenda!

Neste domingo, 27 de agosto, Faustão fez um transplante de coração menos de 10 dias depois de entrar na fila por um órgão. Pioneiro nesse tipo de cirurgia, o Brasil é um dos países mais engajados no mundo com relação à doação de órgãos. Contudo, o imaginário popular considera que as filas por alguém compatível são enormes. Sendo assim, receber um coração demoraria anos em certos casos.

Faustão transplante de coração
Foto: Reprodução/Youtube

A rapidez na cirurgia de Fausto Silva gerou muita polêmica, afinal, o órgão chegou numa velocidade incomum, de acordo com a opinião pública. Não tardou para diversos órgãos e veículos de imprensa justificarem o que aconteceu. SUS, Ministério da Saúde e Central de Doação de Órgãos do Estado de São Paulo já se manifestaram.

Reportagem do “Fantástico” deste domingo, 27 de agosto, acompanhou todo o sistema de doação e quais os fatores que colocam um ou outro paciente na frente da fila. A compatibilidade do órgão é, obviamente, uma variante, além da possibilidade de sucesso da cirurgia e do estado de saúde atual de quem receberá o coração, no caso.

SISTEMA AUTOMATIZADO E AUDITÁVEL

Faustão transplante
Foto: Reprodução/Globo

A polêmica foi tão grande, que o Ministério da Saúde explicou os detalhes de como funciona o esquema. O registro do órgão doado é feito ainda no hospital onde o doador morreu, em seguida, o próprio sistema da Central de Transplantes encontra, de forma automatizada, quais são as prioridades.

Dessa forma, a equipe de doação entra em contato com os hospitais onde os receptores estão internados. Em seguida, dão início ao transporte e procedimentos pré-operatórios. Números revelam que, apesar da fila grande, o Brasil realiza muitas cirurgias do tipo. Na última semana, foram 13 em todo o país. Ainda assim, 382 pessoas esperam pela doação de um órgão compatível.

O órgão responsável por administrar as doações de órgãos no Brasil também explicou que, em média, um paciente fica entre três e quatro semanas na fila. Claro, em casos favoráveis a suas condições de transplante.

PACIENTE REJEITOU O TRANSPLANTE

No caso de Faustão, ele era o segundo na fila de compatibilidade sanguínea, corpos com sangue do tipo B não podem doar ou receber órgãos de vários tipos. Então, isso já foi um fator que favoreceu a prioridade do apresentador no transplante de coração.

Além disso, o primeiro na fila negou o órgão – obviamente os motivos para tanto são de caráter privado. Dessa forma, o jornalista se tornou prioridade e o hospital Albert-Einstein recebeu a informação de um órgão disponível para o paciente.

PÓS-OPERATÓRIO DE FAUSTÃO

Depois do Transplante de coração, Faustão deve ficar em torno de três ou quatro semanas, em média, no hospital. Tudo vai depender da forma como seu corpo reaje ao novo órgão. Por se tratar de uma cirurgia complexa e com muitos riscos, ele ainda fará uso de uma série de medicamentos.

Além disso, precisará de uma rotina lenta para voltar a fazer atividades comuns do dia a dia, porque o pulmão também precisa se adaptar ao novo órgão. Então, existem possibilidades de rejeição e a equipe médica fica atenta a isso.

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