Uma polêmica surgiu nos bastidores do “Vai Que Cola“, Multishow/Globo. Há 11 anos no ar, tem nomes de peso do humor, como Paulo Gustavo, que foi protagonista nas primeiras temporadas. Contudo, nem tudo são flores nos bastidores do teleteatro.
Os roteiristas da atração e o elenco começaram a entrar em atritos por causa dos rumos da atração, principalmente, pelas mudanças no texto em frente às câmeras. Nas últimas semanas, os ânimos se exaltaram e a disputa acabou em agressão.
Relatos dão conta de que um dos atores começou a bater-boca com um assistente de direção. Em seguida, deu dois tapas no rosto do profissional. A história chegou à chefia da responsável pela produção, a Fábrica, e aos canais. Nesta quinta-feira, 24 de agosto, a Globo se pronunciou através de uma nota.
“Desde que tomaram conhecimento da situação, a produtora Fábrica, responsável pela produção, e as equipes da Globo responsáveis pelo conteúdo deram início a um processo de escuta com as lideranças criativas do programa, com o elenco e com os profissionais que relataram supostas situações de abuso”, destacou.
CACAU PROTÁSIO
Cacau Portásio foi uma das atrizes acusadas de agredir o assistente de direção. A atriz negou o fato e ainda fez declarações polêmicas a respeito do programa. De acordo com ela, demitir alguém da equipe vai muito além da vontade do elenco. Inclusive, revelou que tentou levar amigos para o elenco, mas nunca conseguiu.
“Eu estou há 11 anos no ‘Vai Que Cola’ e há 11 anos eu tento levar várias pessoas para trabalharem comigo e não consigo. Aí você acha que depois de 11 anos eu consegui tirar uma pessoa de lá? Fico triste por ele ter sido mandado embora, mas não posso fazer nada. Eu não tenho esse poder. Se tivesse, o programa estaria muito melhor”, disse.
Além disso, Cacau ainda afirmou que os artistas não são motivo da demissão de qualquer pessoa da equipe, referindo-se ao possível manifesto pedindo a demissão de André Gabeh, um dos autores. Para ela, é mais fácil culpar os profissionais que trabalham na equipe do que os grandes responsáveis pelas demissões: a produtora e os canais responsáveis.
