
O Roda Viva desta segunda-feira (17), com Marcelo Adnet no centro dos jornalistas, virou polêmica. Além disso: a participação de alguns comediantes no programa tornou a atração polêmica. Após a transmissão, Rafinha Bastos lembra relação com Marcelo Tas no CQC. Dessa forma, ele comparou o apresentador da TV Cultura ao véio da Havan, como ficou conhecido Luciano Hang, dono da rede de lojas.
No Twitter, o comediante afirmou que a relação com o ex-apresentador do CQC, da Band, vale um livro. E até convidou editoras para financiar a obra. De acordo com ele, então, há muito o que ser dito a respeito dos bastidores da atração.
“Só agora vcs perceberam que o Tas é o véio da Havan? Talvez seja a hora de publicar o meu livro A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CQC. No aguardo do contato de alguma editora interessada.”, declarou.
Enquanto isso…
Ao longo do programa, Tas criticou o fato de Adnet se posicionar politicamente. Afirmou, então, que o humor deveria ser ‘do contra’ em vez de se enxergar de direita ou de esquerda. Considerando o atual contexto político, ser um humorista “de esquerda” faria totalmente sentido, se seguíssemos a fala do apresentador do Provocações. Assim, a crítica do apresentador da TV Cultura se desfez antes mesmo de ele terminar a pergunta.
Contudo, Tas continuou e afirma que não existe comediantes em Cuba ou na China. Assim, como artista, o ator não deveria ser de esquerda. Em resposta, Adnet cita que, em países autoritários de direita, artistas são igualmente censurados. Aliás, Tas também se esqueceu de citar a ditadura militar brasileira. Declaradamente ‘de direita’, as forças armadas perseguiram artistas, jornalistas e estudantes. Faltou um pouco de história na fala dele.
O excesso de autoafirmação do posicionamento político de Tas prejudicou a fala de Adnet, quem, no caso, era o responsável por falar a respeito. Afinal, era o humorista da Globo quem estava no centro da roda.