Últimos shows do The Town tem protesto contra racismo, “Evidências” e mais. Veja o que rolou!

Os últimos shows do The Town provaram que o festival realmente tem a cara da cidade de São Paulo. E não só pela identidade visual, mas pelo espírito que se formou na Cidade da Música, em Interlagos. Primo novato do Rock in Rio, a expectativa com o evento era grande, mas cercada de incertezas, afinal, uma novidade para 100 mil pessoas vinha aí. E deu certo.

Últimos shows do The Town
Bruno Mars e IZA se apresentaram no palco Skyline | Foto: Globoplay e Adriana Scapa/AgNews

Neste domingo, 10 de setembro, os palcos Skyline e The One provaram mais uma vez que conseguiram levar o mais puro suco das terras paulistanas para o público. A começar pela diversidade: cinco dos oito artistas que subiram no palco são negros; três fazem parte da comunidade LGBTQIAPN+. E não parou por aí. Ao lado dos shows, um intérprete de libras levava a mensagem dos artistas para o público com deficiência auditiva.

Os estilos também foram dos mais variados. Teve funk, pop, R&B, groove, MPB, hip hop… tudo isso só nos últimos shows do The Town. Ao longo dos outros dias, muito rock, música eletrônica, blues e até orquestra sinfônica, ou seja, nada mais paulistano do que essa variedade absurda de tudo um pouco.

Em alguns shows, momentos mais específicos provaram a energia cosmopolita do evento. Em sua apresentação, IZA projetou a frase “Fogo nos Racistas” em determinado momento do telão. O momento colocou o público em completa euforia. Foi marcante.

Além disso, uma dedicatória se repetiu, mas com sabor especial. O pianista de Bruno Mars tocou “Evidências” em um dos intervalos do show do cantor. Dessa vez, Xororó, voz oficial da canção, estava na plateia para conferir a homenagem. Foi único ver 100 mil pessoas cantando o hino da música brasileira.

Veja as fotos do último dia de shows do The Town

E VEM MAIS POR AÍ

Antes mesmo do The Town 2023 acabar, a edição de 2025 do evento já foi confirmada. A produção do festival anunciou na manhã do domingo que o festival vai se repetir daqui a dois anos. A princípio, deve seguir a lógica do Rock in Rio, como um evento bienal.

Ainda não há muitas informações a respeito do que vem por aí, porque a produção do festival preferiu dar ênfase a algo que está mais próximo de acontecer: o Rock in Rio 2024. No ano que vem, o festival de Roberto Medina completa 40 anos, então promete definir sua edição como incrível. Já tem até datas e atração confirmada. Ele vai acontecer nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro. Além disso, a equipe já informou que Ludmilla vai subir no palco mundo.

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